Pouco se fala no basquete feminino brasileiro. Ele é sempre deixado meio de lado e sempre é dado pouca importância para sua presença. Mas, é o basquete feminino brasileiro que tem conquistado ultimamente os melhores resultados no cenário mundial.
Estrelas como Paula, Hortência e Janeth são as nossas maiores representantes na modalidade. Elas conseguiram e ainda conseguem, mesmo com a falta de estrutura, como o desleixo da federação, praticar um basquete de alto nível. É impressionante como ¨nossas meninas¨ conseguiram ganhar o campeonato na Austrália, já que havia tão pouco incentivo aqui no Brasil. Masmo a federação dava total prioridade ao basquete masculino, deixando o feminino para escanteio.
Maria Paula Gonçalves da Silva, de Osvaldo Cruz / SP, ficou conhecida como Paula ou Magic Paula (em referência ao jogador americano Magic Johnson). Praticou vários esportes (xadrez, natação). É considerada uma das melhores jogadoras de basquete de todos os tempos.
Hortência, da infância humilde na pequena Potirendaba / SP, ao Hall of Fame do basquete mundial nos EUA, berço do esporte. A eterna Rainha do basquete ganhou olhares do mundo com a medalha de ouro no Pan de Havana, ao recebê-la das mãos de Fidel Castro, numa cena antológica. A partir disso, medalhas olímpicas e título mundial foram o passo seguinte. Em sua palestra motivacional, Hortência conta sua história, de superação de desafios e adversidades, persistência para conquistar resultados, busca pelos sonhos e objetivos, espírito de equipe e, sobretudo, de vitórias.
Janeth é a remanescente do time de Paula e Hortência. A mais experiente do grupo ainda é a principal jogadora, cestinha, e atleta de confiança do técnico Antonio Carlos Barbosa. Aos 35 anos, Janeth tem no currículo, além das conquistas brasileiras, o tetra-campeonato da WNBA, a liga norte-americana de basquete feminino. Foi a primeira mulher a jogar na WNBA.
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