segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

¨OSCAR SCHMIDT - O MÃO SANTA¨


Uma febre reumática, aos 12 anos, quase o tornou nadador, quando ele ensaiava as primeiras braçadas no América de Natal (RS), cidade onde nasceu.
Um ano depois, mudou com a família para Brasília, e já medindo 1,90m, seu tio Alonso o aconselhou a procurar o clube Unidade vizinhança para treinar e fazer amigos. Lá, como ele mesmo diz, teve a sorte de conhecer o Zezão, que também dava aulas de Educação Física na escola onde estudava, o Colégio Dom Bosco.

¨Sua iniciativa de usar o reforço positivo para tirar o máximo de cada garoto foi o que levou a me apaixonar pelo basquete. Ele fez com que jogar fosse a coisa mais agradável e importante da minha vida. Eu tomei tamanho gosto pelo basquete que quando me disseram em sentido figurado, que eu teria de dormir com a bola pra ser um bom jogador, levei aquilo ao pé da letra e realmente passei a dormir com ela. Ficava deitado com a mão fora da cama, batendo a bola no chão, na parede, até pegar no sono. Quando acordava, já estava com ela ali do meu lado.¨

Maior pontuador do Basquete Mundial de todos os tempos, o ¨Mão Santa¨ apareceu para os olhos do mundo ao comandar o Brasil para a inesperada vitória sobre o forte time dos EUA, na casa do adversário, maior pólo do basquete do mundo.
Como o próprio Oscar se autodefina, ¨não o melhor jogador, mas com certeza o que mais treinou¨., sua palestra reflete sua carreira.
Temas como definição de objetivos, aprender seu ofício, disciplina, superação de dificuldades, contar apenas com seu trabalho em equipe, assumir seu papel.
Tudo isso para tornar o impossível possível. E vencer, como Oscar sempre fez.

Duas medalhas em Jogos Pan-Americanos:
Ouro em Indianópolis - 1987
Bronze em San Juan - 1979
Medalha de bronze no Mundial das Filipinas - 1978

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